19 de setembro de 2010

Coluna Ítalo Mendes: "Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias"

DIA MUNDIAL DA LIMPEZA DE RIOS E PRAIAS



    Há algumas semanas, nosso colega Victor Lambertucci escreveu sobre a situação lastimável da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. São toneladas e toneladas de lixo que compõem o que deveria ser um dos mais belos cenários da capital mineira. No final, Victor desafia toda a população. O que vamos fazer? Vamos ficar parados diante de toda essa situação? E quando pensamos que já não temos mais esperança, vemos que ainda existem pessoas que remam contra essa corrente.

   A exemplo disso, ontem, dia 18, mais de 1.500 pessoas participaram do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias na Lagoa da Pampulha. Participaram do evento ONGs, voluntários, garis da Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte (SLU) e o projeto foi assistido por estudantes de 13 escolas públicas da região.


    O evento acontece a sete anos em Belo Horizonte com o objetivo de limpar, educar e conscientizar a população sobre os danos do lixo a natureza.

    O multirão reclheu o lixo de oito pontos da Lagoa da Pampulha, além de três nascentes e um córrego da região. Todo o material recolhido de caráter reciclável será doado à Associação dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis da Pampulha e receberam o destino certo.
 
   Com o apoio da Coca-Cola, o evento atuou também no estado do Amazonas, Amapá, Paraíba, Pernambuco, Pará, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, colaborando na limpeza de margens de rios, lagos, lagoas e praias.

17 de setembro de 2010

Coluna do Lambertucci: "O TAPINHA SEM MALDADE"

O TAPINHA SEM MALDADE


    Não há uma receita, nem uma formula mágica; a educação dos filhos é um dever de cada pai e cada qual deve descobrir a melhor maneira de fazê-la. É claro que essa proposição não exclui as chamadas críticas construtivas e trocas de experiência, que tendem a enriquecer e dar maior clareza aos educadores a aos métodos educativos.
   
    O dever do governo para com a sociedade é, sem dúvida, o de desenvolvê-la economicamente, sem desprivilegiar, de forma alguma, o âmbito social. Todavia, algumas intervenções um tanto quanto íntimas, como a proibição do chamado "tapa pedagógico", podem acabar ultrapassando o limite que deveria ser garantido aos pais: o de escolher a forma de educar seus filhos. Isso, obviamente, sem suprimir casos que precisem de maior atenção.

    É comprovado cientificamente, mas nem é preciso ir tão longe: na infância, em processo de desenvolvimento físico e psicológico, a criança não é capaz de compreender discursos de coerção e, não raro, um simples "não" ou uma orientação verbal não são suficientes. O "tapinha educativo" serve como um alerta concreto e que se faz entender.
   
    A lei aprovada pelo Presidente Lula ambienta certo grau de radicalismo desnecessário; ações compostas por programas sociais que desenvolvam alternativas educativas e a concientização ligada a métodos de coerção exagerados seriam a melhor opção e não colocariam em papel de vilão o tapinha sem maldade que, como garantem alguns especialistas, está livre de consequências traumáticas, causados por castigos verbais muito duros.


Revisão: Lívia Pimenta




13 de setembro de 2010

"Dona Flor e seus dois maridos", espetáculo consagrado, em BH (por Victor Lambertucci)

Amor ou sexo, ou amor e sexo?


"Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...

Vadinho (Marcelo Faria), o primeiro marido de D. Flor, é a personificação da saciedade sexual, do fetiche e da fantasia. Exemplo algum de um bom companheiro, ele sai todas as noites financiado pelo dinheiro suado do trabalho de sua esposa como professora de culinária. Retorna já quando o dia ameaça chegar ou, por variadas vezes, é encontrado mesmo ali, no meio da rua, desnudo, alcoolizado, sem o minímo apreço por quem em casa lhe espera.

Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema...

Dr. Teodoro é o oposto do primeiro; sério e cheio de formalidades, o farmacêutico da cidade arranca olhares da ala feminina, que se encanta pelos dotes do profissional: "Nele tudo é grande", diz a fala do espetáculo. Mas tudo em exagero é prejudicial, diz o clichê. E respeito demais... Até naquelas horas em que o coração e a carne é quem têm que reger a orquestra da paixão, pode acabar trazendo a monotonia e nos tornar incompletos, com fome do que se diz ser pecaminoso e perverso, mas é parte indissociável do que se chama amor.

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem..."
("Amor e sexo"; Rita Lee)

Entre as margens, um rio de desejos e tentações: a vida pacata e respeitosa, em que nada, ou quase nada lhe faltara, ou a vida em que, na cama, mesmo que momentaneamente, o desejo saciava os problemas cotidianos e conjugais. Essa era a berlinda em que estava Dona Flor, entretanto, para se sentir completa de verdade, somente sendo ela e seus dois maridos.

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COMENTÁRIO:

Galera, muito legal a peça, vale à pena assistir, viu! A Carol Castro é ainda mais linda pessoalmente, o Duda Ribeiro está ilário no papel do bom e sério rapaz e o Marcelo Faria, nem se fala. Faria aparece do jeitinho que veio ao mundo, durante boa parte da peça. É isso mesmo, tudinho de fora. No início, a gente recebe meio que um impacto, assim... Até porque é de surpresa, sem aviso prévio. Mas depois a gente percebe que ele encarna mesmo no personagem, dando um grau de veracidade incrível, isso sem falar que o acontecimento é uma quebra de paradigmas. O conservadorismo e o pudor excessivo não podem desmantelar a arte e mesmo que essa constatação não seja a principal intenção da peça, dá-se a entender perfeitamente.

Falando do restante do elenco, a gente consegue visualizar grandes artistas. As cenas mais bem humoradas do espetáculo ficaram a cargo dos coadjuvantes. O que foi meio chato foi não ter podido tirar foto com todos os atores. O elenco principal estava com pressa para um evento que ocorrera após o espetáculo e os coadjuvantes nem sinal. Pelo menos, conseguimos registrar o momento com o Duda, que, muito simpático, mesmo atrasado, nos recebeu para uma foto. Fotografias do espetáculo não houve porque foi terminantemente proibida a reprodução, e bota terminantemente nisso, a frase "senhores expectadores, é terminantemente proibida a reprodução..." foi repetida ao menos três vezes. No mais, foi um belíssimo espetáculo e algumas canções como "A vizinha do lado", da intérprete Roberta Sá, deram mais luz ao brilho da peça.


Visite o site oficial da peça CLIQUE AQUI!

11 de setembro de 2010

Projeto musical alegra noite de Belo Horizonte

Ao luar, boa música e um público animado

   As músicas que dizem ser "do tempo da vovó" estavam na ponta da língua de um público eclético, das mais diferentes idades. A trilha sonora percorreu também os anos 60, 80 e a MPB. Foi na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Teresa, que essas canções constituíram um clima agradável e animado, na noite dos mineiros de BH.

   Apesar do frio, que tirou do armário todos os casacos, o entusiasmo dos artistas e do público era visível. Quem assistia participou incisivamente do show, cantando e dançando no ritmo da seresta e dos demais estilos musicais que compuseram a noite. Na deixa dos cantores, via-se um coro de única voz cantando de forma belíssima as composições rebuscadas dos seresteiros. E quando a Música Popular Brasileira mostrou sua cara com o admirável cantor, Sanducka, (de uma voz invejável, diga-se de passagem), os expectadores acompanharam as canções, letra por letra.

   A festividade contou ainda, ao fim, com a participação do cantor e humorísta Moacyr Franco, que provocou tumulto de fãs, em sua chegada. Moacyr cantou sucessos como "Tudo vira bosta", da pitoresca Rita Lee. Como não poderia deixar de ser, o humorista ainda deu o ar da graça no evento, literalmente, alegrando ainda mais a noite.

   Eu e minha amiga Luana Arcuri (foto) presenciamos o projeto Minas ao Luar (iniciativa do SESC-MG) e apesar de algumas canções  um tanto quanto piegas - ao nosso olhar, é claro - curtimos bastante o show e acompanhamos a letra de clássicos, que, não importa a geração, serão eternamente lembrados.

CONHEÇA MAIS DE SANDUCKA CLIQUE AQUI!

8 de setembro de 2010

Shoppings lotados e em cartaz "O último mestre do ar"

Já que em Minas não tem mar, eu vou pro...
SHOPPING!

Movimento intenso no Shopping Cidade, durante o feriado

   Realmente, os shoppings compõem um dos principais destinos dos belorizontinos, durante os recessos e feriados. Segunda-feira, 6 de Setembro, às 14:00, no Shopping Cidade, resultado: a cena que você vê acima. A fila para comprar os ingressos era quilomêtrica, dando voltas pelo andar dos cinemas. Enfim, a teoria de que às 14:00 de uma segunda-feira - recesso, é claro - os cinemas estão vazios é apenas um mito. 

   O mais engraçado é que eu e meus amigos fomos assistir um filme e acabamos assistindo a um terceiro. Fomos ver "Nosso Lar", produção que promete ser um sucesso, porém o tempo na fila fez com que o horário estourasse. Rapidamente, fizemos uma nova escolha: "O Aprendiz de Feiticeiro", com Nicolas Cage. Por pouco perdemos também essa sessão. Tínhamos apenas mais duas opções: 15 minutos para comprar os ingressos e correr pra sala de "O Último Mestre do Ar", ou esperar uma exibição que começaria quase uma hora depois, a do filme "Karatê Kid".  

   Acabamos assistindo à versão das telonas do desenho "Avatar". O filme é bastante interessante; os efeitos especiais são mesmo especiais e o enredo possui verossimilhança, nexo. Vale à pena garantir seu bilhete para essa produção. O filme nos dá uma deixa ao final indicando que haverá continuação. Em poucas palavras, conta a história de um ser que é capaz de equilibrar os elementos que regem a vida: o ar, a água, a terra e o fogo. O equilíbrio, ameaçado pela nação do fogo, que se diz superior, só poderá ser garantido pelo Avatar, indivíduo que domina os quatro elementos.


Nesse próximo fim de semana, pretendo assistir ao "Nosso Lar",
isso se os cinemas não estiverem superlotados.



5 de setembro de 2010

Lagoa da Pampulha cada vez mais poluída e abandonada

Lagoa/ponto turístico ou esgoto a céu aberto?


A lagoa que é ponto turístico de Belo Horizonte encontra-se em situação precária.
Agora, está difícil até passar de carro na orla da lagoa com a janela aberta,
porque o odor das águas sujas está ficando cada vez pior.

   Não vale a pena repetir aquela velha ladainha sobre a poluição da lagoa da Pampulha. O fato é que, passa governo entra governo, e a situção do ponto turístico de B.H. nunca se resolve. Já disseram que programas para sua recuperação estavam em prática, uma micro-estação de tratamento foi instalada próxima ao Parque Ecológico, mas, mesmo assim, basta se aproximar da orla para sentir aquele cheirinho desagradável e visualizar a coloração extremamente esverdiada das águas, e isso sem falar na quantidade de lixo ali presente. Para se ter uma ideia, até estofados já foram retirados de lá.

   Hoje, em visita a Pampulha, passei pela orla da lagoa. E, para ser sincero, até ânsia de vômito eu tive, quando passei por perto da orla. Depois do mau-estar, um sentimento de revolta surge; É tanto dinheiro rolando na cueca dos nossos governantes, são tantas promessas e poucas atitudes. Cadê o nosso prefeito? Está fazendo obras viárias pela cidade... Recurso tem, principalmente, quando se fala em parcerias com o setor privado. Falta vontade.

   E a gente? E a população? Vamos ficar parados, ou em movimento, caminhado pela orla de uma lagoa cuja composição da água baseia-se em lixo e metais tóxicos? Vendo pessoas pescando e nadando nesse esgoto? É algo para se pensar, mas, mais que isso, para tomar uma iniciativa!!!


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