27 de junho de 2010

DragonBall Evolution

O desenho japonês de sucesso virou um filme de
poucos comentários, pelo menos aqui no Brasil.


   Olá, internautas que se ligam no BG! Ontem, tive a oportunidade de assistir à produção DragonBall Evolution, que esteve em cartaz nos cinemas, no ano passado. Antes mesmo de assistir, já ouvia alguns comentários sobre o longa. Fazendo um balanço, acho que as opiniões ficaram bem divididas. Alguns aplaudiram, outros não acharam muita graça.

   A questão é: se você espera ver no filme o que era de costume no desenho, suas expectativas podem não ser alcançadas. Afinal, alguns traços do animê são retratados na telona, mas a produção não é um retrato fiel do desenho animado.

   Em suma, posso dizer que o filme é bom, os efeitos visuais são interessantes. Não que estejam à altura de Steven Spielberg, mas são legais. 


   No enredo, o maligno Picolo liberta-se do feitiço que o aprisionara por 2000 mil anos, com sede de vingança. Goku, treinado por seu avô Gohan, tem o dever de, junto com seus companheiros, Mestre Kame, Bulma, Yantcha e Titi, impedir a ascensão do vilão.

   No início, os fãs do desenho podem estranhar a fisionomia das personagens, que não são tão parecidas com as do animê, entretanto basta esperar a primeira fala do Mestre Kame, por exemplo, para perceber que não poderia se tratar de outra pessoa. Até as discussões bem humoradas entre Goku e Titi e a tara do mestre por mulheres são bem tratadas no filme.

   O legal é que o longa não agrada só quem já acompanhava o desenho, você não precisa ter assistido a saga no Cartoon Network para gostar da produção destinada às telonas. Mas, é claro, quem já tem certa intimidade com as personagens vai entender melhor e até prever algumas cenas de DragonBall Evolution.

   Dando uma olhadinha nos comentários no Youtube, vi que a maioria não gostou do filme, alegando, principalmente, que não se trata de uma adaptação do desenho. Como eu disse, o longa não é tão fiel ao desenho, mas não achei tão ruim quanto vêm falando, quem sabe não há uma continuação que dê uma turbinada na saga?

  


                                  



26 de junho de 2010

Mega Show do Skank em BH (por Victor Lambertucci)

Skank faz Mega Show em Belo Horizonte e marca
 a despedida do Mineirão que entra em reforma.


   Se a expressão "Mega Show" pesou logo no seu bolso, não se engane. O show da banda mineira, destinado à gravação de DVD e Blue-ray disc, neste último domingo, contou com a venda de ingressos populares e/ou promocionais e lotou o gramado e boa parte da arquibancada do 2º maior estádio do Brasil. Um evento para guardar na memória, apesar de um incômodo atraso ao início.

   As canções estavam na ponta língua, e não só nos fã clubes, mas de todos os que curtiam a festividade. Algo que impreciona na banda: o sucesso multilateral que ela tem conquistado. Em sintonia com o show, os expectadores fizeram a festa. Muita animação e energia compuseram o evento. E, ao final, bateu aquele sentimento saudosista do bom e velho Mineirão, que será fechado para reformas e reaberto em 2013, na véspera do Mundial no Brasil.

VEJA algumas imagens e outras informações:

  
Durante o Show a banda se mostrou bastante
 contente em estar de volta as suas raízes,
 após longas turnês pelo resto do Brasil:

O vocalista do grupo disse que precisava de um tempo com sua galera e usou a banda, de origem mineira, para desmitificar a ideia de que os mineiros são um povo resistente a novas experimentações e pouco receptivo. Segundo ele, o Skank nasceu, cresceu e só chegou onde está, graças a Minas Gerais.


A mídia esteve presente em massa no evento:

Empresas como a Rede Globo, a Vivo, o Multishow, Coca-Cola, Vilma alimentos e muitos outros participaram da promoção do show.


O show de quase três horas contou
com músicas inéditas:

A banda lançou duas novas canções: uma em estilo reggae, que agitou a galera, e outra que compõe o perfil pop já conhecido da banda.


No fim do evento, a galera aproveitou
para se despedir do Mineirão:

Os seguranças tiveram que pedir aos jovens para se levantarem do gramado, a ideia era recuperar as energias, mas também poder contar sobre a experiância de deitar no meio do campo.


Se a saudade já era muita, a preocupação com
a limpeza ou com quem iria limpar não existia:

No final do show, a grama se confundia com copos de Coca-Cola.
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3 de junho de 2010

Coluna do Lambertucci: "Imparcialidade em Demasia"


Imparcialidade em demasia
                                           (Victor Lambertucci)

Já é de praxe. Na faixa das oito da noite, milhares de brasileiros voltam as suas atenções para o noticiário de renome na rede televisiva. Sem querer entrar no mérito daquela famosa discussão acerca da licitude da T.V., é preciso ressaltar que qualquer mídia que se dispõe a informar anexará direta ou indiretamente, à informação, subjetividade. Mesmo que em menor ou maior escala.

Mesmo assim, ele - o noticiário de renome - diz-se capaz de ser imparcial, isto é, de não se introspectar em suas divulgações. Na mesma faixa das oito, uma notícia: mulher em trabalho de parto perde o bebê, após maca cair no chão por não ter suportado seu peso. A primeira reação é de choque e indignação. Em sequência, lágrimas. A vítima da negligência do médico, que, segundo a mulher, prevera o incidente sem tomar nenhuma atitude, derrama-se em um choro de dor e sofrimento pela perda do ente que não pode sequer conhecer, sequer enxergar.

Fim da notícia. Aparece na tela o semblante do apresentador também comovido com a situação. Depois disso, muda-se o assunto. Mais dezenas de histórias serão contadas. Tragédias, assassinatos, estupros, atitudes condenadas pela sociedade. E o que resta ao telespectador: indignar-se, engolir o choro, digerir sua revolta. Isso porque se trata de um noticiário imparcial.

Por mais improvável que seja esta realidade, o enunciador deve tentar sim manter-se atrelado aos fatos, deixando que o enunciatário estruture suas próprias conclusões. Entretanto podemos discernir a imparcialidade com que se noticia dado evento da obrigação e o compromisso social, em que o próprio veículo deveria ater-se. Ao invés de nos empanturrar em vão com situações condenáveis, que tenha a mídia o dever de propor iniciativas e soluções. Não que isso desmereça ou retire a ação individual.

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