4 de outubro de 2010

Coluna do Lambertucci: Passeio na Serra

    AVENTURA NA SERRA!


Há 60km de Belo Horizonte, um lugar para
esquecer da rotina e curtir a natureza!

    No último fim de semana, do dia 27 de Setembro, visitei com a minha família a Serra do Cipó. A gente passou bons momentos em meio a natureza, aventuramo-nos em rios e cachoeiras de beleza exuberante e desfrutamos de uma aconchegante pousada localizada na serra. Foi realmente rejuvenescente, apesar de alguns calos e dorzinhas causados por uma caminhada de 8km de ida e 8 de volta.

A POUSADA


    Nós nos hospedamos na pousada "Estalagem da Serra". Dentre seus atrativos estão: uma piscina térmica (pequena, devem caber umas 6 a 8 pessoas nela, confortavelmente); uma piscina adulto (de um tamanho bom e com uma área de espreguiçadeiras e mesas apresentável); sauna a vapor (pequena, para umas 6 pessoas, confortavelmente) e as suítes e chalés, sobre os quais só tenho elogios. Quanto ao café da manhã da pousada, classifico-o como ótimo, numa escala de 1 a 5, daria 4. Os funcionários são bastante simpáticos e as acomodações gerais são boas.

A CAMINHADA DE 16 KM

   Ao chegarmos na serra, a primeira coisa que meu primo, Matheus, disse foi que queria muito fazer a caminhada da "Cachoeira da Farofa", a qual ele já havia feito em uma outra viagem a serra. Minha Tia, Márcia, alertou que a caminhada seria bastante exaustiva, mas ele insistiu tanto que a gente acabou indo. No início, tudo as mil maravilhas... Vimos uma arara azul bem de pertinho, parece que ela mora no parque onde está a cachoeira que visitamos.

   O local é protegido pelo Ibama, através do projeto "Cipó Vivo", que tem o apoio da UFMG. Partimos para a caminhada. No caminho passamos por três rios, em cada um deles dávamos uma parada, refrescavamo-nos e depois seguiamos o trajeto. Apesar de cansativo, o caminho de ida foi até bem tranquilo. Haviamos alugado duas bicicletas e fomos revezando durante o caminho entre os 7 que caminhavam. E depois de quase duas horas andando... Chegou a nossa recompensa, e que recompensa. Não vale à pena nem relatar, olhe você mesmo:

Cachoeira da Farofa - Serra do Cipó, MG

   A água estava um gelo que só, mas depois de todo esse percursso tivemos que deixar a frescura de lado e dar um pulo... Confesso que demorei um pouco pra entrar, fui me acostumando e depois entrei. Quando estava debaixo do véu da cachoeira, sentindo as gotas caindo em minhas costas, fechei os olhos e me veio uma frase à cabeça, que era mais ou menos assim: "O mundo se fecha a seus encantos". Naquela hora, era como se todo o barulho, toda a confusão das cidades e a rotina ruissem ao meu redor, restava-me apenas meu corpo, minha alma e a vida mais pura que caía sobre mim. Em cada gota, uma sensação de bem-estar enorme tomava conta do meu ser! Rsrsrsrs...

   Deixando a poesia de lado, já é hora de tomar o rumo de volta. A distância era grande e à noite é que não era aconselhável de se percorrer todo aquele caminho. Voltamos... E eu vou ser sincero: não foi fácil! A cada quilômetro que ficava para trás, comemorávamos. E os calos já doiam, e o cansaço já era enorme. Quando um motoqueiro passou acelerando, até pensamos ser uma miragem... Brincadeira, não era para tanto, mas que sonhamos com uma carona, sonhamos.

   Chegamos exaustos no estacionamento do Parque, antes de entrar no carro o inteligente aqui foi tirar mais uma foto daquela arara, a azul... E não é que a bichinha decidiu voar na minha cabeça! Eu que fui rápido e abaxei atrás do muro, por que ela veio com tudo pra me dar uma bicada daquelas. Pois é, depois do incidendente fomos procurar de carro um restaurante, ficamos o dia todo a base de biscoitos e água.
                                                                       
O RESTAURANTE DO MARQUINHO

    Minha amiga, a Luana, também foi com sua família para a serra, a gente se encontrou pouco porque ela chegou um dia depois e tudo mais, mas ela me indicou alguns lugares bacanas para ir. Na hora da fome, lembrei do Restaurante do Marquinho que ela havia recomendado. Lá a comida é simples, caseira, mas muito gostosa. Pedimos logo um prato feito, daqueles de pedreiro (nenhum preconceito, só método de comparação... Rsrsrsrs). Comemos bastante e depois ainda passamos na lojinha de chocolate, a Lauka, acho que é assim que escreve. Lá tem chocolates maravilhosos, apesar de ser um pouquinho cara.

Na volta pra casa, o pôr-do-sol nos acompanhava

    A viagem foi ótima, aproveitamos muito. Se um dia você for na Serra do Cipó, vale à pena refazer esse trajeto, mas não vai achando que vai ser mole não, tem que ter pique para encarar uma caminhada de 16km e ainda se safar de ser assassinado por uma arara que, a princípio, parecia-lhe inofensiva.


  

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