SUOR, SEXO & SANGUE
Pra esse post fazer mais sentido, tenha em mente um besteirol americano qualquer. Agora, tente pensá-lo conjuntamente com um filme como “Jogos Mortais” e “Anaconda”.
Em época de férias uma cidade banhada por um lago, o Lago Victória, tem, dentre suas maiores atrações turísticas, o próprio. Jovens se reúnem na época do ócio para curtir o tempo livre. Aí entram as cenas do estilo “American Pie”; mulheres e homens em plena forma se divertindo com muita bebida e música eletrônica pra acompanhar, tapeando o calor nas águas cristalinas.
Eis que, de repente, uma cratera enorme se abre no substrato do lago, com ela uma caverna subterrânea de dimensões assombrosas se revela. De dentro da enorme fresta, milhares de peixes carnívoros, famintos e com dentes pontiagudos, as Piranhas, saem a caça. Originados do Pleonástico, essas exímias máquinas de matar sobreviveram, à revelia de luminosidade e alimento, por séculos; A explicação: canibalismo, os animais lutaram pela sobrevivência comendo uns aos outros, e isso, durante milhares de anos. Oh, bichinho resistente!
As temíveis Piranhas atacam ferozmente: “A primeira mordida é para liberar o sangue que atrai o restante do cardume”. Como era de se esperar, as vítimas desses predadores são destroçadas até o último tendão.
O remake do original "Piranhas", rodado em 1978, em questões técnicas, apesar de não ser eu o especialista no assunto, tem filmagens interessantes e o efeito especial que deu origem ao peixe maligno é bem feito. Mas, em curtas e grossas palavras, esse não é um filme em 3D! Ah! Minto, nos trailers tinha bastante da tecnologia de três dimensões.
A locação das filmagens é realmente maravilhosa, o lago, a cidade em que se passa, a natureza; Colírio para os olhos. E, é claro, como já frisei no início, muita gente sarada figura as cenas.
Porém, em se falando do gênero do filme, cenas com um pouquinho mais de suspense cairiam bem. Relembre “Jogos Mortais”. E a cena em que o indivíduo cerra seu próprio pé, no desespero de escapar do aprisionamento, impressiona, impacta ao mostrar ossos e tecidos expostos, em um corpo à carne viva. Multiplique a cena por mil e veja “Piranhas”, em exibição nos cinemas. Aonde quero chegar? A cena, talvez, ápice do primeiro filme, torna-se clichê no segundo, quando se exibe por múltiplas vezes, excessivamente.
Por outro lado, se o seu intuito é ver peitos siliconados em alta definição e profundidade, ou mesmo, caras sarados, orgias e tudo mais, compre seu ticket já. Pode também garantir o seu lugar aqueles um tanto quanto sádicos, que adoram uma morte sangrenta, e bota sangrenta nisso. Como eu disse, as vítimas são destroçadas. Foi como fez o autor do blog http://www.porraman.com/: “Sei que ‘Piranha 3D’ fica devendo em muitos aspectos, principalmente no 3D bastante tosco, mas eu fui para ver mulheres de biquíni, peitos em terceira dimensão e muitas mortes. Por entregar exatamente o que eu esperava, me diverti bastante com este que foi um dos trabalhos mais divertidos do ano”, conta.
Bem, no meu caso, eu esperava mais emoção, mas não nego que me diverti com os massacres, por vezes até bem humorados, arrancando risos da platéia, e com as garotas de biquíni, e que garotas!
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Sites pesquisados: http://www.porraman.com/
COLUNA DO LAMBERTUCCI
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