O TAPINHA SEM MALDADE
Não há uma receita, nem uma formula mágica; a educação dos filhos é um dever de cada pai e cada qual deve descobrir a melhor maneira de fazê-la. É claro que essa proposição não exclui as chamadas críticas construtivas e trocas de experiência, que tendem a enriquecer e dar maior clareza aos educadores a aos métodos educativos.
O dever do governo para com a sociedade é, sem dúvida, o de desenvolvê-la economicamente, sem desprivilegiar, de forma alguma, o âmbito social. Todavia, algumas intervenções um tanto quanto íntimas, como a proibição do chamado "tapa pedagógico", podem acabar ultrapassando o limite que deveria ser garantido aos pais: o de escolher a forma de educar seus filhos. Isso, obviamente, sem suprimir casos que precisem de maior atenção.
É comprovado cientificamente, mas nem é preciso ir tão longe: na infância, em processo de desenvolvimento físico e psicológico, a criança não é capaz de compreender discursos de coerção e, não raro, um simples "não" ou uma orientação verbal não são suficientes. O "tapinha educativo" serve como um alerta concreto e que se faz entender.
A lei aprovada pelo Presidente Lula ambienta certo grau de radicalismo desnecessário; ações compostas por programas sociais que desenvolvam alternativas educativas e a concientização ligada a métodos de coerção exagerados seriam a melhor opção e não colocariam em papel de vilão o tapinha sem maldade que, como garantem alguns especialistas, está livre de consequências traumáticas, causados por castigos verbais muito duros.
Revisão: Lívia Pimenta
Revisão: Lívia Pimenta
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