20 de fevereiro de 2010

CULTURA: Carnaval baiano, sem trio elétrico? (por Victor Lambertucci)

 AGITAÇÃO NEM SEMPRE FOI LEMA EM FEVEREIRO

Salvador, BA

Quem diria? O carnaval conhecido por sua agitação, com
trios elétricos puxando milhares de pessoas pelas
ruas, já foi bem diferente do que é hoje.

Muita música, diversão e milhares de pessoas compõem a festa. Todavia, engana-se quem acredita que foi sempre assim. Antes da dupla Dodô e Osmar descer a ladeira, em cima de um Ford multicolorido, agitando a avenida com um animado frevo, famílias inteiras assistiam, passivamente, ao desfile de fantasias, ou exibiam também as suas, em um estilo mais pacato da festa da carne.

O trio elétrico

Depois da chegada da novidade, o carnaval baiano nunca mais foi o mesmo e, este ano, Salvador homenageou, durante a semana de fevereiro destinada a festa carnavalesca, as seis décadas de existência do, hoje,  insubstituível, trio elétrico.

'Trio' arrasta multidões

Caetano Veloso foi o responsável por espalhar, pelo resto do mundo, a revolução carnavalesca baiana, baseada nos versos "Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu". Alguns anos depois do seu surgimento, a ideia caiu nas mãos de empresários, tornou-se um negócio em aspecto marjoritário, entretanto não deixou de ser uma seção indissociável do Carnaval baiano e de atrair milhares de seguidores, por milhares de quilômetros, de muita descontração e alegria.

Fonte de Pesquisa                                                                       
Revista de História da Biblioteca Nacional; Fevereiro 2010             

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